Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Uso do aditivo químico “ftalato” em produtos de saúde poderá ser proibido

Anvisa já estabelece níveis máximos do aditivo para alguns produtos plásticos, como copos descartáveis e brinquedos

A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 3221/12, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que proíbe o uso da substância “ftalato” na composição de produtos de insumos médicos como cateteres intravenosos, bolsas de sangue e de soro. Estudos mostram que a substância utilizada para tornar os plásticos mais flexíveis, facilitando o manuseio, pode migrar para o organismo, afetando fígado, rins, pulmões e sistemas hormonais e reprodutivos, além de ser potencialmente cancerígeno.

Segundo a deputada, a OMS (Organização Mundial de Saúde) já reconhece os efeitos danosos do “ftalato”, mas somente a União Europeia aprovou uma legislação para controlar a fabricação de produtos com essa substância. Para ela, as pesquisas já realizadas tornam urgente o banimento do aditivo químico em ambientes médicos e hospitalares.

No Brasil a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já estabelece níveis máximos do aditivo para alguns produtos plásticos, como copos descartáveis e brinquedos.

Tramitação - A proposta tramita conjuntamente com outros cinco projetos (3075/11, 5831/09, 6388/09, 1197/11, 3222/12), em caráter conclusivo e serão analisadas pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.