CFF prorroga consultas públicas e CRF/MS discute prescrição farmacêutica na quarta
Na mesma data será realizada no auditório do CRF/MS, às 18h30, uma reunião para discutir a Consulta Pública no Estado
Considerando que, durante o final de semana, várias entidades levaram ao debate, em seus Estados, a Consulta Pública nº 06, sobre Prescrição Farmacêutica e que a mesma recebeu mais de 170 contribuições, o CFF prorrogou o prazo para recebimento de sugestões. A consulta que se encerrava nesta segunda (22), está aberta à contribuições até quarta-feira (24). Na mesma data será realizada no auditório do CRF/MS, às 18h30, uma reunião para discutir a Consulta Pública no Estado. Além de um representante do Conselho Federal, também estará presente o presidente da Feifar, Danilo Caser.
O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João explica que houve solicitações de várias entidades entre conselhos, sindicados e associações para que fosse dado um prazo maior. “É a proposta de resolução que mais recebeu contribuições, no site do CFF e solicitações de outras instituições para que o prazo fosse adiado”, disse.
A prescrição farmacêutica prevê a seleção de terapias farmacológica e não farmacológica, além de outras intervenções relativas ao cuidado do paciente, “no limite de sua competência profissional”. As terapias farmacológicas incluem os medicamentos isentos de prescrição médica, as plantas medicinais, as drogas vegetais e os fitoterápicos também isentos de prescrição.
Para prescrever, o farmacêutico tomará como base as necessidades de saúde do paciente, as evidências científicas disponíveis, os princípios éticos e as políticas de saúde. O foco principal dessa prática será, sempre, o uso seguro e racional de medicamentos, visando à prevenção de incidentes relacionados a esses produtos e à diminuição de danos à saúde decorrentes do tratamento.
Fora a Consulta Pública n° 06, o CFF também recebe contribuições até quarta-feira da consulta nº 07 que trata das atribuições clínicas do farmacêutico. De acordo com o texto, essas atribuições visam à promoção, proteção e recuperação da saúde. Segundo a proposta, são atribuições clínicas do farmacêutico: estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente segundo preceitos profissionais e bioéticos; Participar da avaliação da farmacoterapia, contribuindo para que o paciente utilize os medicamentos de que necessita, nas doses, vias de administração e duração adequadas, de forma segura, e de modo que o mesmo tenha condições para realizar o tratamento conforme recomendado pela equipe de saúde; entre outras.
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