Atuação do farmacêutico e o papel das farmácias para o tratamento do tabagismo
O tabagismo é a maior causa de morte evitável em todo o mundo. Dados do Vigitel 2021, mostraram que o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1%, sendo 11,8% entre homens e 6,7% entre mulheres. As taxas mais altas de tabagismo em diferentes grupos populacionais estão associadas a uma série de fatores psicológicos, sociais, econômicos e culturais interativos que influenciam as pessoas que começam a fumar e a seguir padrões de comportamentos característicos. Uma série de fatores influenciam a aceitação e os padrões de tabagismo, incluindo: baixa renda, habitação precária e desemprego, exposição à nicotina durante a infância, ansiedade e depressão, exemplo dos pais e colegas, marketing direcionado e mais intensivo pela indústria do tabaco.
Fumar causa câncer, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (derrames), doenças respiratórias, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que inclui enfisema e bronquite crônica. Também aumenta o risco de doenças hipertensivas (arterial, pulmonar e ocular) e problemas do sistema imunológico, incluindo artrite reumatoide.
Os farmacêuticos podem fornecer educação e ajudar a encontrar os medicamentos certos para parar de fumar. Muitas farmácias oferecem aconselhamento para cessar o hábito e podem realizar acompanhamento farmacêutico em todo o processo. Durante as sessões de aconselhamento, o farmacêutico coletará um histórico de saúde, informações básicas sobre o hábito de fumar e ajudará a determinar em que ponto o paciente está parando. O profissional pode ajudá-lo a formar um plano de redução e cessação tabágica e motivá-lo. O farmacêutico pode propor a terapia de reposição de nicotina e outros medicamentos que ajudam na cessação do tabagismo.
O papel do farmacêutico na cessação do tabagismo é oferecer orientação, apoio e ajuda aos fumantes. Os farmacêuticos desempenham um papel crucial na saúde pública no que diz respeito aos serviços de cessação tabágica. Estudos em todo o mundo mostram que farmacêuticos treinados que auxiliam os serviços de cessação do tabagismo são mais eficientes e levam a um período sustentado de encerramento do hábito de fumar.
A farmácia é um dos serviços de saúde mais acessíveis e próximos população e que apresentam inúmeros cuidados e serviços, inclusive programas voltados à cessação tabágica. Os estabelecimentos farmacêuticos são mais fáceis de acessar, não são lotados quanto os hospitais e outras unidade de saúde, requerem menos procedimentos, tem horários mais flexíveis de funcionamento e fornecem um ambiente seguro e amigável para o acompanhamento do paciente. As farmácias podem ser facilmente localizadas em quase todas as regiões, e os fumantes podem visitar a qualquer hora, sem hora marcada e receber a ajuda necessária.
O acompanhamento é a fase mais determinante do processo de cuidado farmacêutico. É nele que vamos trabalhar para transformar o paciente em um ex-fumante, ajudando a suportar as crises e as dificuldades apresentadas pela abstinência e verificando a efetividade do tratamento proposto.
Os farmacêuticos podem ajudar a identificar as interações entre os medicamentos dos pacientes, estados de doença e tabagismo e, assim, incentivar a cessação logo no ponto de atendimento. Os profissionais de Farmácia passaram a ser um ponto focal para fornecer aconselhamento profissional sobre como parar de fumar devido à sua ampla interação com a comunidade em geral. Hoje no Brasil, a terapia de reposição de nicotina está disponível na maioria das farmácias em produtos que dispensam a necessidade de receita médica.
Os pacientes visitam o farmacêutico em busca de medicamentos e serviços de farmacêuticos, incluindo aconselhamento clínico sobre seus medicamentos, incluindo medicamentos de venda livre. A conveniência da farmácia próxima a sua residência ou ao local de trabalho facilita o acesso a um profissional, são fatores vitais em um programa para parar de fumar.
O programa antitabagismo inclui uma avaliação inicial onde um paciente pode se inscrever na farmácia, bem como fazer uma primeira consulta e várias sessões de aconselhamento com um farmacêutico treinado/capacitado. O farmacêutico pode fornecer mais informações sobre terapias usadas ou ajudar o paciente a reduzir o número de cigarros que fuma por dia. O profissional também pode fazer um plano de cuidados personalizados.
Outro fator importante é o farmacêutico produzir conteúdo sobre o tema e disponibilizar nas mídias sociais do estabelecimento ou em suas próprias redes, pois o marketing de conteúdo atrai as pessoas que estão interessadas no assunto e transformam o farmacêutico em autoridade sobre o tema. Essa estratégia vai permitir que os pacientes encontrem na farmácia e no farmacêutico a ajuda que precisam.
Tabagismo é principal fator de risco para câncer de pulmão
A fumaça do tabaco tem mais de 60 substâncias cancerígenas conhecidas. Pelo menos 16 carcinógenos estão presentes no tabaco não queimado. Esses carcinógenos vêm de várias classes químicas, como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, N-nitrosaminas, aldeídos, hidrocarbonetos orgânicos voláteis e metais pesados. Os carcinógenos da fumaça do cigarro exercem seus efeitos por meio de vários mecanismos genotóxicos e/ou não genotóxicos. O tabagismo pode causar câncer de boca e garganta, esôfago, estômago, cólon, reto, fígado, pâncreas, cordas vocais (laringe), traqueia, brônquios, rins e pelve renal, bexiga e colo do útero e ainda leucemia mieloide aguda (LMA).
A população precisa ter ciência de que os prejuízos gerados pelo uso do tabaco são cumulativos e quanto mais tempo uma pessoa fuma, maior será o seu risco de vir a sofrer doenças, que inclusive poderão levar à morte.
O tabagismo é o fator de risco número um para o câncer de pulmão – em muitos países, o tabagismo está associado a cerca de 70% a 90% das mortes por esse tipo de câncer. O uso de outros produtos de tabaco, como charutos ou cachimbos, dispositivos eletrônicos (cigarro eletrônico) também aumenta o risco.
Apesar de proibido no Brasil, o uso do cigarro eletrônico vem crescendo em ambientes de festa, bares e restaurantes, principalmente por jovens. Seus efeitos na saúde já são comprovados. O equipamento gera partículas ultrafinas que conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos pulmonares e ganhar a corrente sanguínea, fazendo o corpo reagir com uma inflamação.
Segundo a SBC, muitas vezes, quando a inflamação acontece na parede do endotélio, que recobre as artérias, ele pode ser lesionado e deflagrar eventos cardiovasculares agudos, como infarto e síndrome coronariana aguda. A nicotina também tem influência no coração, porque aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial.
É cada vez mais comum entre os jovens o uso dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, e-cigarros ou pen drive que são dispositivos mecânico-eletrônicos que exalam aerossol contendo nicotina, além de conter mais de 80 substâncias químicas, dentre elas, substâncias carcinogênicas comprovadas. Dentre os problemas observados pelo uso, não podemos deixar de ressaltar a possibilidade de aumento do risco de trombose, AVC, hipertensão, infarto do miocárdio, e ainda podem ser responsáveis por doenças importantes, como cânceres de pulmão, esôfago, boca, pâncreas, bexiga e enfisema.
A nicotina em e-cigarros é altamente viciante. Os cigarros eletrônicos são considerados produtos de tabaco porque a maioria deles contém nicotina. A exposição à nicotina também pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro de adolescentes e adultos jovens, que continua até meados dos 20 anos. No Brasil, os cigarros eletrônicos são proibidos pela Anvisa e Ministério da Saúde. Os cigarros eletrônicos são tóxicos para os fetos em desenvolvimento, desta forma também não recomendado para gestantes.
PROGRAMAS DE CESSAÇÃO TÁBAGICA E O FARMACÊUTICO
O farmacêutico como profissional de saúde deve ter consciência do grande problema de saúde pública que representa ao tabagismo no mundo e no Brasil, e assim direcionar esforços para colaborar com seu conhecimento, trabalho e experiência para realizar uma abordagem proativa na farmácia por meio de um aconselhamento mínimo, de até três minutos, para informar ao paciente sobre os efeitos nocivos do tabaco para a saúde e sobre maneiras e terapias para a cessação Tabágica.
O conhecimento do farmacêutico fará toda a diferença, pois traz poder da credibilidade do profissional e isso permitirá que o cliente/paciente possa aceitar a proposta do tratamento. O plano de cuidado deve se basear nas informações obtidas no primeiro encontro, também chamado de preparação, após o farmacêutico aplicar o protocolo de atendimento a seguir:
• Acolher o cliente onde o objetivo é deixá-lo confortável, transmitir como será a consulta farmacêutica e obter informações necessárias para o próximo passo do protocolo de atendimento;
• Avaliar, através dos dados obtidos no passo 1, e entender qual é o objetivo do cliente em parar de fumar, sejam em 30 dias, seis meses e assim por diante;
• Aconselhar, baseado nas informações obtidas nos passos 1 e 2, e repassar as informações que vão orientar o cliente sobre as decisões a serem tomadas por ele para obter resultado no objetivo de parar de fumar; deve-se mostrar os ganhos de qualidade de vida após largar o tabagismo e conscientizá-lo dos desafios, assim como obter o compromisso dele;
• Marcar a data do segundo encontro, quando será proposto o plano de ação para o cliente; e
• Nos próximos encontros serão realizados os acompanhamentos e verificado a evolução do cliente.

O farmacêutico pode ainda realizar a estratégia de aconselhamento ou abordagem breve (menos de 10 minutos), onde será abordado:
1. Dados pessoais – nome; telefone e idade.
2. Comportamento Tabágico
a. Que idade tinha quando fumou pela primeira vez?
b. Que idade tinha quando começou a fumar regularmente?
c. Número de cigarros que fuma atualmente? ____/ Dia
d. Pontuação ou Escala: 10 = 0; 11-20 = 01; 21-30 = 02; Mais de 30 = 03.
e. Habitualmente, quanto tempo passa entre acordar e fumar? ____/ Min
f. Pontuação ou Escala: Mais de 60min = 0; 31-60 min. = 01; 06-30min. = 02; Menor de 6 min. = 03;
g. Já parou de fumar?
h. Em caso positivo, quantas tentativas?
Em segundo lugar, aquele farmacêutico que trabalha em drogarias e farmácias (com ou sem manipulação) ou mesmo no seu consultório (independente, ou em unidades básicas de saúde por exemplo) poderá oferecer aos fumantes que desejarem parar de fumar uma consulta farmacêutica de cessação Tabágica baseados na filosofia de prática do Cuidado Farmacêutico:
• Abordagem centrada na pessoa
• Expressar empatia, aceitação, compreensão, apoio
• Monitorizar o grau de preparação para mudar
• Promover confiança e auto eficácia da pessoa
• Assegurar que o processo não ocorra depressa demais
• Afirmar liberdade para mudar e autoresponsabilização e autodeterminação.
Em vários países da Europa o farmacêutico pode inclusive se especializar neste tema, junto com enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde interessados em ajudar as pessoas a deixarem de fumar.
No início da consulta de cessação Tabágica o farmacêutico deverá anotar informações importantes para realizar o raciocínio clínico:
• Dados sociodemográficos;
• Antecedentes de consumo tabaco – há quantos anos fuma; número de tentativas para deixar de fumar; experiência com medicamentos já usados; quanto tempo ficou sem fumar da última vez.
• Sintomas de privação em tentativas anteriores
• Consumo atual de tabaco - número de cigarros fumados a diário;
• Preferências do paciente para o tratamento;
• Contra-indicação/efeitos adversos dos fármacos
• Estado de saúde e hábitos de vida
• Doenças associadas ao tabagismo
• Caso o paciente já utilize outros medicamentos e tenha outros problemas de saúde o farmacêutico poderá fazer a REVISÃO DA FARMACOTERAPIA.
• Estudo do seu contexto social: quem fuma em casa, amigos; apoio familiar para deixar de fumar;
Relacionada a exploração física é importante avaliar a pressão arterial, frequência cardíaca, pulso, boca e dentes.
Caso exista a possibilidade o farmacêutico poderá realizar a Cooximetria que consiste em determinar a quantidade de monóxido de carbono (CO) que existe no ar expirado pelo paciente (utiliza-se um aparelho chamado cooxímetro). Consumir fumaça proveniente da queima de tabaco resulta em níveis elevados de percentual de carboxiemoglobina (COHb) no ar exalado – fumantes apresentam níveis que variam de 10 a 80 ppm de CO no ar exalado.
O farmacêutico fará a seleção da melhor conduta para ajudar o fumante a deixar de fumar, seja mudança de comportamento ou indicação e prescrição de terapia de substituição de nicotina (TSN), para isso o farmacêutico poderá utilizar diversas ferramentas de apoio, como questionários ou escalas de avaliação, tais como:
1. Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (Transtheoretical Model of Change), desenvolvido por Prochaska e Di Clemente, em que pontua determinadas etapas (de motivação) pelas quais a pessoa passa ao longo do processo de mudança: pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção, além das recaídas.
2. Teste Richmond – um teste para determinar qual é o grau de motivação do fumante para deixar de fumar.
3. Teste de Fagerström – um questionário que mede o grau de dependência física a nicotina.
4. Teste de Glover e Nilsson – avalia dependência do paciente relacionado aos seguintes aspectos – psicológica, social e gestual.
5. Teste de Russel – avalia a motivação do paciente de acordo com os seguintes aspectos: – imagem psicológica, atividade mão-boca, indulgência, sedação, estimulação, adição e automatismo.
6. Avaliação analógica visual de CRAVING – mede o nível de urgência para fumar.
7. Tabela para anotar os sintomas de abstinência durante o processo todo.
8. Auto registros – folhas dadas ao paciente para que anote o consumo diário de cigarros, a hora que fumou, a situação e grau de prazer (de 1 a 10)
Poderá ainda utilizar estratégias e ferramentas de coaching de saúde, para ajudar o fumante a estabelecer metas e consiga alcançá-las mais rápido e de maneira mais eficiente, caso optasse por fazer todo o processo sozinho. Alguns exemplos:
1. Nível de auto eficácia de Bandura
2. Análise SWOT
3. Análise de Perdas e ganhos ao deixar de fumar
4. Estabelecimento de Meta SMART (eSpecífica, Mensurável, Atingível, Relevante e temporal)
5. Entrevista Motivacional
Após todas as avaliações o farmacêutico deverá definir junto com o paciente um plano de ação relacionado as estratégias para deixar de fumar, sempre de acordo com a preferência do paciente: usar ou não terapia, deixar de fumar definitivamente a partir de um dia “D” ou ir diminuindo o número de cigarros até parar complemente, usar terapia cognitivo-comportamental.
Aconselhar a prática de atividades físicas (reduz a ansiedade e relaxa); melhora o estado de ânimo. Dieta saudável, reduzindo alimentos calóricos e consumo de café e chá e também uma boa hidratação diária.
No tratamento auxiliar para cessação tabágica existem os medicamentos de 1ª. Linha:
• Terapêutica de substituição da nicotina (TSN) em Sistemas transdérmicos;
• Gomas/Pastilhas de dispensação isenta de apresentação de prescrição médica;
• Bupropiona e Vareniclina – medicamentos de prescrição médica.
E de segunda linha:
• Nortriptilina e clonidina.
O tratamento com TSN pode ser prescrito pelo farmacêutico (medicamentos isentos de precrição de acordo com a RDC ANVISA nº 98/2016 e Instrução Normativa nº 120/2022, que atualiza a Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição-LMIP) e está indicado para pacientes fumadores de mais de 10 cigarros por dia, motivados e preparados para deixar de fumar, e que não apresente nenhuma contra-indicação (seja por medicamentos utilizados ou doenças presentes).
Sempre dando informação e aconselhamento acerca do processo de uso correto deste medicamentos, que apresentam formas farmacêuticas complexas: gomas/pastilhas (2 a 4 mg de nicotina) ou adesivos trasndérmicos (7, 14 e 21 mg ou 5,10 ou 15 mg de nicotina): cuidados no uso, por quanto tempo usar, quantidade diária, local de aplicação e troca para os transdérmicos.
A reposição de nicotina aumenta as chances de cessação de 50-70%, dados esses avaliados em fumantes de 15 ou mais cigarros ao dia. Quando se incrementam duas formas de reposição (lenta e rápida), como adesivos associados a gomas ou pastilhas, a chance de parar de fumar é ainda maior.
Após a implementação das intervenções e a prescrição de TSN o farmacêutico deverá fazer o acompanhamento farmacoterapêutico deste paciente para avaliar a efetividade, segurança e adesão do tratamento prescrito por ele, verificar o aparecimento de sindrome de abstinência durante o processo e também a ajudar o paciente no afrontamento de situações causadoras de recaídas.
Apesar das mulheres já serem maioria nos serviços de tratamento da dependência nicotínica, é preciso lembrar que as mulheres têm características diferentes dos homens quanto à maneira de consumir o cigarro. Tragam menos profundamente e apagam o cigarro antes de fumá-lo completamente, além de preferirem cigarros light.
Baseados nestas características peculiares das mulheres tabagistas, o tratamento deve ser bem direcionado e adaptado à sua realidade para que seja efetivo, até por que as mulheres confiem menos na eficácia do tratamento que os homens, e deve-se sempre considerar fatores sociais como responsabilidade com filhos e família, inflexibilidade no trabalho, baixa renda, dificuldade em manejar as pressões estressoras do cotidiano, para não se tornarem obstáculos durante a terapia. Outro ponto fundamental que deve ser observado entre as mulheres é o ganho de peso após deixar de fumar e que é uma das principais preocupações e motivo reconhecido de recaída.
Fonte: Gladys Marques, doutora em Atenção Farmacêutica e especialista em Cessação Tabágica pela Universidade de Sevilha-Espanha. Matéria disponível em: https://www.cff.org.br/noticia.php?id=4129
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