Conselheiros do CRF/MS destacam a participação dos farmacêuticos na produção da vacina
Farmacêutico em destaque!
Na fase atual da pandemia, outra área de atuação do farmacêutico está em evidência: o papel do farmacêutico que trabalha em laboratórios de pesquisa e indústrias. Um exemplo disso, é o profissional farmacêutico responsável pela produção da vacina no Instituto Butantan, estamos falando da farmacêutica Dra. Alina Souza Gandufe (CRF-SP nº 39.825).
“A pesquisa e o desenvolvimento de uma vacina é muito semelhante à de um medicamento, e desde os momentos iniciais, o farmacêutico faz parte do processo. O desenvolvimento de uma vacina é uma pesquisa das mais complexas que tem e envolve uma equipe multidisciplinar muito grande, e o farmacêutico está presente desde o começo”, destaca o Conselheiro do CRF/MS, Wilson Hiroshi.
É um orgulho muito grande para nós vermos que o trabalho do farmacêutico tem sido fundamental em todo este processo, e é interessante que a população tem acompanhado tudo isso e está vendo que além dos farmacêuticos que trabalham na assistência direta no enfrentamento ao COVID, tem os farmacêuticos das indústrias, que ajudam na produção e qualidade das vacinas”, ressalta o Conselheiro do CRF/MS, Alexandre Correa.
“Há que se destacar, a atuação farmacêutica no desenvolvimento da vacina contra a Covid-19, ao atuar em pesquisas com novas tecnologias, em laboratórios e indústrias, colocando-se a serviço da ciência na busca pela cura da doença. Além disso, cabe a categoria profissional assegurar o uso racional de medicamentos para o tratamento da Covid-19, assim como, promover conhecimento quanto aos riscos da automedicação, e profilaxia na prevenção da doença”, aponta o Conselheiro Cleber Massato Toda.
A vacina agora entrou na fase 4, que é a etapa de vacinação em grande escala, e novamente o farmacêutico terá um papel de destaque. “De novo o farmacêutico estará envolvido nesta etapa, principalmente na farmacovigilância que é verificar alguma intercorrência com quem tomou a vacina, notificar às reações à Anvisa, reunir dados de notificação e fazer um estudo estatístico para conhecer melhor a vacina”, complementa Hiroshi.
Muitas farmácias já se adaptaram para a prestação de serviços de vacinação e se for preciso estão preparadas para ajudar o Poder Público também nesta campanha de vacinação contra o Covid-19. “Além da participação na pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição, conservação e farmacovigilância, desde o ano de 2018 (Res. CFF 654), o profissional farmacêutico pode se habilitar para a administração de vacinas. Esta recente atribuição, ampliou o acesso, com segurança, da população às campanhas de vacinação”, salienta o Conselheiro, Fábio Miotto.