Defender os farmacêuticos e dar condições para que possam atuar em benefício da população. Com esse propósito, o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS) organizou uma estrutura administrativa e técnica para tratar das demandas da saúde pública municipal de Campo Grande, principalmente para receber informações dos farmacêuticos que atuam na área pública.

A pedido da presidente Daniely Proença, em alinhamento com os diretores e conselheiros, “o CRF-MS quer a contribuição dos farmacêuticos da rede municipal de Campo Grande o que poderia ser realizado como forma de buscar a valorização dos profissionais, melhorar o ambiente das farmácias, compreender como está o cumprimento da legislação, se o quantitativo de farmacêuticos atende as demandas do expediente de todas as unidades públicas de saúde, ou seja, o que temos de quantitativo de farmacêutico em relação ao número de farmácias públicas, entre outras demandas”.

Não é de hoje que muitas instituições de saúde estão identificando as necessidades de melhorias da saúde pública em Campo Grande, no Estado e no país e o setor farmacêutico tem histórico de trabalho. “A união de esforços pode melhorar e muito o que oferecemos à população. O CRF-MS é a voz do farmacêutico e nós estamos adotando medidas estratégicas, pois vamos realizar uma força-tarefa de mostrar mais uma vez que a autoridade do medicamento,  somos nós e assim faremos”, reforça a presidente.

Os farmacêuticos estão convidados a vir ao CRF-MS presencialmente ou se conectar pela modalidade online, conforme o cronograma de atendimento abaixo. “Os profissionais podem vir ou enviar suas sugestões, melhorias, ideias e outras tratativas para que o Conselho atue. Temos excelentes nomes de profissionais que atuam na rede pública que já atuaram dentro do CRF, de outras instituições e que conhecem de perto a realidade”, disse Daniely Proença.

O CRF-MS também reforça que tem realizado agenda de trabalho junto as unidades públicas de saúde e relatórios do Ministério Pública Estadual comprovam os dados que o Conselho tem levantado durante as atividades. Os manifestos do MPE são frutos de indicadores do CRF-MS. Leia aqui!

Nesta quinta-feira (11), o CRF-MS tomou conhecimento de paralisação de advertência dos farmacêuticos da rede municipal e isso mostra o desejo de mudança de postura dos gestores municipais para ouvir e valorizar mais os nossos profissionais de saúde.

Para se ter ideia do tamanho da gestão da saúde na Capital do Estado, são cerca de 157 unidades públicas do município de Campo Grande e boa parte delas é cadastrada no CRF-MS. A realidade desses locais terá um acompanhamento mais perto por parte do Conselho Regional de Farmácia.

Nos últimos anos, o CRF-MS fez o contato com os farmacêuticos da rede municipal de saúde e já acolheu muita demanda, mas muito ainda precisa ser feito, pois o momento é de cobrar providencias do gestor municipal em relação aos farmacêuticos e aos medicamentos, pois isso reflete diretamente no atendimento da população.

Diversos colegiados de farmacêuticos da rede pública se reúnem periodicamente na sede do Conselho para organizar suas atividades e o CRF-MS aproveitará esses momentos para conversar com os profissionais e colher dados, ideias e sugestões.

Coordenação CAF

O CRF-MS também buscará explicações da gestão municipal sobre a Coordenação de Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde, pois há dados que os trabalhos foram remanejados dentro da atual gestão da prefeitura. O Conselho vem lutando há anos para conquistar a criação e a estruturação dessa pasta, como forma de atender os profissionais e concentrar a comunicação dos farmacêuticos com o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul.

O CRF-MS exigirá a continuidade dos trabalhos do gestor da CAF e dará total apoio para as atividades.

Sistema de Gestão dos Medicamentos

O CRF-MS também tomou conhecimento do uso de sistemas de gestão de informática que tratam do estoque de medicamentos, onde o sistema existente hoje não atende o expediente dos farmacêuticos.

Há relatos que o Ministério da Saúde já teria um sistema a disposição mas a gestão municipal precisa implantar. O Conselho buscará explicações junto a Secretaria Municipal de Saúde para que os farmacêuticos tenham condições plena de atuar com excelência em benefício da população.

“O Conselho reforçará a disponibilização de sua estrutura para os farmacêuticos e a gestão municipal, desde que o foco dos trabalhos sejam os benefícios coletivos do profissional e no melhor atendimento da população”, finaliza a presidente Daniely Proença.

O contato do CRF-MS é ouvidoria@crfms.org.br ou (67) 99844-9371.