Na ocasião, o presidente do CRF/MS acatou a proposta de sediar o próximo encontro no mês de novembro no Estado

Com o objetivo de avaliar o panorama da categoria farmacêutica e debater propostas para enfrentar os desafios apresentados à profissão no País, o CRF/MS participou do Encontro de Conselhos Regionais do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, realizado em Gramado, na Serra Gaúcha, entre os dias 1 e 2 de agosto.

O momento foi de troca de experiências e ideias entre as próprias entidades para aperfeiçoar os serviços oferecidos aos profissionais farmacêuticos. Dentro da programação, houve encontros entre as diretorias, assessorias jurídicas, gerentes gerais, contadores e superintendentes com a participação ativa do CFF.

Na ocasião, o presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão, acatou a proposta de sediar o próximo encontro no mês de novembro em Mato Grosso do Sul.

“Este grupo de Conselhos se estabelece em um momento muito importante de mudanças na profissão justamente para resolver problemas comuns aos conselhos e maneiras de como lutar pelo crescimento da farmácia brasileira além da padronização de procedimentos para melhoria e eficácia no atendimento das demandas diárias”, frisou.

Abrão destaca que apesar do CRF/MS não fazer parte das regiões Sul e Sudeste, foi convidado pela proximidade nas ações com estes estados. “Dentro desta semelhança nós temos muito a contribuir, assim como temos muito a aprender”, resumiu.

Organizado pelo CRF-RS, o Encontro contou com representantes do Conselho Federal de Farmácia e dos Regionais de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que discutiu dentro de uma série de reuniões temas sugeridos em conjunto anteriormente, como: as estruturas dos CRFs; licitações; contratações terceirizadas; padronização de atividades; atendimento ao público; presença de farmacêutico em farmácias públicas, regulamentação do Técnico em Farmácia; eleições via web, entre outras.

Anfitrião do evento, o presidente do CRF-RS, Roberto Canquerini, elogiou o caráter integrador da atividade e se disse otimista com o potencial de soluções que a mesma é capaz de oferecer às questões pertinentes à classe farmacêutica.

“Estamos trabalhando aqui pelo futuro da profissão farmacêutica, pela sua valorização. A aproximação do contato entre os Conselhos gera uma conexão e permite um alinhamento de ações entre os Estados, que podem trabalhar em conjunto determinadas propostas, como, por exemplo, a mobilização nacional que estamos construindo em favor da Frente em Defesa das Análises Clínicas. Além disso, o intercâmbio das expertises entre as instituições tende a qualificar os procedimentos adotados em cada Conselho, e quem ganha com isso são os próprios farmacêuticos e a sociedade brasileira”, avaliou.