O CRF/MS sediou o I Fórum Estadual de Legislação Sanitária Aplicada a Farmácias de Manipulação, realizado dia 26 de setembro. Profissionais, fiscais sanitários, representantes da Anfarmag (Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais) e o CRF/MS discutiram as novas regras do setor, com objetivo encontrar um consenso acerca das mudanças que ainda devem ser implantadas nos estabelecimentos. De acordo com o presidente da Anfarmag em Mato Grosso do Sul, Sebastião Renato, o evento promove a interação entre o fiscal e o profissional e permitiu a eles, a discussão dos problemas do setor para chegarem a um consenso. O vice-presidente da entidade, Sidney Rivas, também reforça a importância desta discussão e acredita que do debate saiam as soluções para os impasses. A coordenadora Estadual de Vigilância Sanitária, Cláudia Calderan Hoffmann, ressalta que o papel do órgão, mais do que fiscalizar ou punir, é criar uma conscientização acerca da importância da educação sanitária. Segundo Cláudia, durante o encontro foram esclarecidas dúvidas técnicas e até ideológicas acerca das adequações que as farmácias de manipulação devem ser submetidas. Ela espera que, a partir do debate, seja firmado um acordo, para ser construído um instrumento em benefício para a sociedade sul-mato-grossense. O diretor técnico da Anfarmag Nacional, Vagner Miguel, apresentou um estudo que aponta êxito na implantação de uma cabine de segurança biológica classe I dentro do laboratório de manipulação. Ele afirma que a cabine dispensa projetos arquitetônicos. A farmacêutica de Cassilândia, Renata Sales Silva, participou do evento para se informar acerca das adequações estruturais que precisa fazer na farmácia. Ela explica que precisa adaptar desde a parte de manipulação até as vidrarias, portanto, o fórum trouxe muitas orientações. Ela revela que começou a fazer algumas adaptações no estabelecimento e que os clientes já observam as mudanças. “Nós conseguimos passar para eles essa qualidade”, completa. O presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão, destaca que a entidade tem procurado de forma insistente tanto as entidades fiscalizadoras quanto as classistas com objetivo de estabelecer um diálogo para que o setor farmacêutico seja fortalecido e, conseqüentemente, a população ganhe com a melhoria da qualidade dos produtos produzidos. “Esta é mais uma importante etapa da luta para transformar definitivamente a farmácia em um estabelecimento de saúde”, conclui o presidente.