Acadêmicos descobrem a real função do Conselho Regional de Farmácia
“Eu pensava que o Conselho era só para ‘pegar’ a gente e descobri que não. Mudou o meu pensamento”, disse o acadêmico do segundo ano do curso de Farmácia da Uniderp, Luiz Henrique Patroni, após conversa descontraída com o presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão. Os estudantes visitaram na tarde de quinta-feira (08/10) a sede da entidade, acompanhados da professora Ana Cláudia Souza Rodrigues.
O que era para ser uma palestra se transformou em um “bate papo” com os alunos. Eles queriam conhecer o funcionamento do Conselho e tiveram muitas dúvidas esclarecidas durante a visita. Em uma linguagem jovem, para se aproximar mais dos acadêmicos, Abrão demonstrou a eles que o CRF/MS é uma entidade que apenas luta pelo cumprimento da lei.
O presidente explicou que com os estabelecimentos regulares o farmacêutico tem emprego, a profissão é valorizada e, o principal, a população recebe a tão sonhada assistência farmacêutica, a qual tem direito.
A maioria das dúvidas estava voltada à presença do farmacêutico nos estabelecimentos. Os estudantes queriam saber se o profissional não poderia se ausentar para ir almoçar, por exemplo.
Abrão lembrou que existe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) no qual está previsto esta ausência desde que o período seja comunicado ao CRF/MS e esteja na Certidão de Regularidade. Desta maneira, os fiscais só vão ao estabelecimento no período estipulado pelo próprio profissional.
Entretanto, ressaltou que o profissional é obrigado a estar nas farmácias e drogarias durante o tempo informado ao Conselho. Caso não esteja no local e houver fiscalização, deve apresentar justificativa de ausência ao CRF/MS. Somente se o motivo não for aceito pela entidade, o farmacêutico é penalizado pela Comissão de Ética, após três ausências em dois anos. “Imprevistos acontecem e o Conselho não sai multando, como dizem”, completa o presidente.
Para a professora, a visita foi muito produtiva e será repetida. Ela revela que o diretor explicou todos os prazos relacionados à presença do farmacêutico nos estabelecimentos. “Os alunos interagiram e foi muito legal”, completa Ana Cláudia.
O acadêmico Luiz Henrique avalia a visita da mesma maneira e resume a impressão que teve da entidade. “O Conselho está de portas abertas”, finaliza.