Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Antibióticos ilegais

Pesquisa constata venda de antibiótico sem receita médica

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em parceria com oito entidades, identificou e constatou vendas de antibióticos irregulares.

Os medicamentos, considerados como tarja vermelha, eram vendidos sem a prescrição médica, necessária nesse tipo de comercialização. Foram descobertos, em todo o País, 104 estabelecimentos que cometiam o ato. A pesquisa contou com o apoio do Fundo de Direitos Difusos e do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor.

De acordo com reportagem do Diário do Pará, os 104 estabelecimentos ficam em 11 cidades: São Paulo (SP), Santo André (SP), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Tubarão (SC), Belo Horizonte (MG), Natal (RN), Jequié (BA), Belém (PA) e Recife (PE). As 104 drogarias visitadas pelo Idec pertencem a 76 empresas - entre elas, Droga Raia, Drogaria Onofre, Carrefour, Drogão, Drogaria São Paulo e Farmácia Preço Popular.

No Brasil, os antibióticos são classificados como tarja vermelha, grupo que compreende os medicamentos que só devem ser vendidos mediante a apresentação de prescrição médica - por essa razão, eles não são encontrados nos balcões das drogarias.

é por esta razão que o CRF/MS insistentemente exige o cumprimento da lei e a presença do farmacêutico durante todo o horário. Segundo o presidente, Ronaldo Abrão, a ausência deste profissional colabora para a prática conhecida como "empurroterapia", os quais, funcionários sem a mínima noção do risco das drogas e visando apenas o lucro coloca o cidadão em situação de risco de vida e do alarmante aumento das intoxicações pelo uso irracional dos medicamentos além do estímulo a resistência bacteriana.

O Instituto Brasileiro de Defesa do consumidor (Idec) encaminhou para o CRF/MS a relação de farmácias visitadas nesta pesquisa e solicitou providências e a primeira delas será comunicar a Vigilância Sanitária, ao Ministério Público do Consumidor e ao Procon e reforçar a necessidade de transformar este que não deve ser um estabelecimento comum destinado a venda de "bugigangas.

Cada vez que um órgão sério como o Idec entra em ação para nos auxiliar, mais forças teremos nas nossas ações e que venham mais parceiros do povo, o que reforça a nossa voz: "O Brasil esta mudando e é importante que os burladores das normas se conscientizem que está no fim a prática de ganhar dinheiro enganando o cidadão,finaliza Abrão.