Anvisa aperta o cerco contra fabricantes de pulseiras quânticas
Produto não pode ser vendido com a proposta de melhorar a saúde do usuário
Após mais de 100 mil unidades vendidas em dois anos, as chamadas "pulseiras quânticas", que prometem melhorias no "equilíbrio", terão suas propagandas restritas. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publica nesta quinta-feira uma notificação às empresas que vendem o produto, proibindo menção às supostas qualidades terapêuticas.
Segundo a agência, por não ser um produto registrado, ele não pode ser vendido com a proposta de melhorar a saúde. No entanto, uma rápida pesquisa na internet leva a páginas que prometem efeitos como "maior estabilidade, facilidade de circulação e alívio da dor". O desrespeito à proibição pode levar a multa de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão.