Anvisa divulga esclarecimentos sobre tecnologia utilizada para radioterapia
A nota técnica destinada aos profissionais de saúde leva em conta o risco inerente à tecnologia utilizada
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou no último dia 21, dois documentos com esclarecimentos relativos à tecnologia utilizada nos serviços de radioterapia.
A nota técnica destinada aos profissionais de saúde leva em conta o risco inerente à tecnologia utilizada nos serviços de radioterapia e as possíveis consequências de incidentes envolvendo exposição involuntária de pessoas e do ambiente às radiações ionizantes.
Já o comunicado aos usuários destaca os pontos a serem observados para o adequado funcionamento dos serviços de radioterapia.
Aos profissionais, a nota esclarece que todo serviço de radioterapia deve possuir alvará sanitário, documento emitido pela Vigilância Sanitária local. A responsabilidade técnica dos serviços é exercida pelo médico radioterapeuta, que como responsável técnico estabelece rotinas de serviço e responde pelos procedimentos clínicos realizados.
Outro profissional indispensável ao funcionamento do serviço é o Supervisor de Proteção Radiológica que só pode ser responsável por um único serviço de radioterapia.
Em relação aos equipamentos, a nota estabelece que eles devem estar em plenas condições de funcionamento, além de todos os alarmes e sistemas de segurança. Nos equipamentos de telecobaltoterapia, a fonte radioativa deve ser trocada a cada cinco anos, em média. Já as fontes de irídio utilizadas em tratamento com alta taxa de dose devem ser trocadas a cada três meses.
É proibido o armazenamento ou a guarda de fontes radioativas que não estejam sendo utilizadas no tratamento de pacientes. Para conferir as orientações destinadas aos profissionais, clique aqui. E para visualizar o material voltado aos usuários, clique aqui.