Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Brasileiros gastam muito na compra de medicamentos

Indústria defende o uso de menos impostos

Um dos maiores problemas da saúde no País é o acesso da população a medicamentos. Caros em relação ao poder aquisitivo da maioria dos brasileiros, a facilitação desse acesso é um tema que vem sendo debatido há anos nos setores público e privado.

Algumas iniciativas vingaram. Uma delas é o programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, que tem 11 mil estabelecimentos, entre próprios e credenciados. Outra é o fortalecimento do complexo industrial da saúde, com um conjunto de medidas do governo, como financiamento público, para acelerar e ampliar a produção local de remédios e outros itens para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Isso, segundo o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, reduzirá os gargalos apresentados pelo SUS na questão do acesso aos medicamentos. Na iniciativa privada, as reclamações giram em torno da elevada carga tributária sobre medicamentos, que encarecem os produtos.

A carga no Brasil é a mais alta do mundo. Na média mundial, essa carga é de 6% a 6,5%. No Brasil, por volta de 34%. As informações são do presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Carlos Alexandre Geyer.