Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Campo Grande se tornará a primeira cidade do país a implantar o serviço de notificação de dengue em farmácias e drogarias

Após uma parceria entre o CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de MS) e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau), Campo Grande será a primeira cidade do país a realizar a notificação de dengue nas farmácias. O projeto pioneiro denominado: "Otimização da atividade do farmacêutico e das farmácias de Campo Grande no COMBATE À DENGUE e às ARBOVIROSES: Cuidado farmacêutico na tríplice infecção por dengue e arboviroses" e do subprojeto "NotificaFarmaDengue: Notificação Farmacêutica da Dengue e das Arboviroses". O objetivo é capacitar os farmacêuticos que atuam em farmácia comunitária para reconhecer os casos de dengue, zica e chikungunya e para a notificação das doenças, bem.como para prestar orientações e cuidados farmacêuticos no manejo das arboviroses. Este ano, o primeiro ciclo de capacitação de farmacêuticos foi promovida pelo CRF, nesta quarta-feira (08/12), iniciando nova fase de formação e capacitação profissional específica para capacitar farmaceuticos para a notificação da dengue e demais arboviroses. Os farmacêuticos que receberam essa primeira capacitação foram os farmaceuticos gestores da Rede de farmácias do Grupo Mais Farmácias "Farmácias mais Popular". A Sesau criou um formulário em que o farmacêutico preencherá com os dados do paciente que procurar a farmácia com sintomas da dengue. Dependendo da situação de saúde da pessoa o farmacêutico poderá sugerir encaminhamento para uma unidade de saúde ou não. De qualquer forma a Sesau fará o monitoramento do paciente notificado na farmácia pelos dados preenchidos no formulário. “A farmácia é o estabelecimento de saúde mais próximo da população, e sempre que uma pessoa sente algum mal estar procura primeiro uma farmácia, com esse projeto os farmacêuticos estarão ainda mais capacitados a atender uma pessoa com sintomas da dengue e demais arboviroses e dar os encaminhamentos necessários”, explica o assessor técnico do CRF/MS, Adam Macedo Adami.