Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Conselho Nacional de Saúde engrossa campanha do CRF/MS

Na luta pela promoção do uso racional de medicamentos, o CRF/MS ganhou mais um aliado, o CNS (Conselho Nacional de Saúde), que propôs moção contra a propaganda e publicidade de medicamentos. O objetivo é desestimular a automedicação, tema de campanha lançada pelo CRF/MS em janeiro, quando foram distribuídos à população folders e cartilhas educativos. O CNS condena a publicidade comprovadamente enganosa e abusiva, afirma convicção da necessidade das ações de monitoramento e fiscalização das propagandas, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), recomenda que a Agência realize audiência pública para apresentar o resultado da consulta do tema feita em 2005 e, por último, solicita divulgação do novo regulamento acerca da publicidade. A entidade considera que medicamento é definido como produto farmacêutico tecnicamente elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. No entender do CNS, é direito do cidadão ter acesso ao conhecimento e informação, com base na Constituição Federal. A propaganda e publicidade de medicamentos devem constituir meios de propagação de informações adequadas que promovam o uso racional de medicamentos e evitem a criação de demanda artificial. Para o presidente do CRF/MS, Antônio José Paniago Neto, Tonzé, a proposta de moção do CNS reforça a campanha já desenvolvida em Mato Grosso do Sul. “É a certeza de que estamos no caminho certo”, destaca. É comum irmos a estabelecimentos farmacêuticos que comercializam itens alimentícios, cartões telefônicos e carvão entre outros artigos. Por trás da comodidade está uma armadilha quase imperceptível para a população: o apelo à compra de medicamentos. Diante do problema, o CRF/MS lançou a campanha deste ano. Em comemoração ao Dia do Farmacêutico, celebrado em 20 de janeiro, foram feitos materiais educativos para prestar esclarecimentos à população. A cartilha continha informações dos itens que não são relacionados à saúde, comumente vendidos em farmácias e drogarias. Já o folder explicava as diferenças entre medicamentos genéricos, similares e de referência. O material foi entregue às pessoas que passaram pela Praça Ary Coelho dia 19 de janeiro.