Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Consulta para implantação da rastreabilidade está em fase final

Está em fase final a consulta pública proposta para encontrar mecanismos que promovam a rastreabilidade de medicamentos. A previsão da especialista em regulação e vigilância sanitária e gerente-geral de tecnologia em serviços de saúde da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Eliane Blanco Nunes, é que os sistemas sejam implantados em um ano. Ela ministrou a palestra “Gerenciamento de medicamentos, insumos farmacêuticos, cosméticos, produtos para saúde, equipamentos médicos e saneantes”, que integra a programação científica da Semana do Farmacêutico. Eliane revela que o resultado consolidado da pesquisa deverá ser publicado em breve e, após a divulgação, haverá um prazo para adequação às normas. A consulta permitiu avaliar projetos de tecnologias para o rastreamento, no entanto, existem métodos simples e que têm se apresentado como medidas eficazes à mudança. De acordo com a palestrante, existem hospitais em São Paulo, por exemplo, onde a rastreabilidade já começou a ser implementada. Por meio do código de barra do medicamento o controle é feito nestes locais. A consulta pública de número 70, que trata o assunto, está em trâmite desde de 2007. Até 10 de setembro, a população pôde encaminhar sugestões à proposta da Anvisa. A proposta da Anvisa é que a população tenha garantia de qualidade, eficácia e de segurança dos produtos utilizados em pacientes e também dos serviços prestados nos estabelecimentos de saúde, como hospitais e clínicas. O objetivo da consulta pública era favorecer a implementação de fluxos e de processos relacionados à estrutura organizacional destes ambientes. Pela proposta, todos os serviços de saúde devem elaborar planos de gerenciamento de seus produtos e equipamentos, que serão avaliados anualmente pelo estabelecimento. Os planos deveriam abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos e materiais, assim como a capacitação dos recursos humanos envolvidos. Para Eliane, a implantação de mecanismos de rastreamento representará uma melhora significativa na segurança do paciente.