“Diretrizes curriculares e as práticas farmacêuticas” será o tema abordado no “VIII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia”, que acontece entre os dias 17 e 19

“Diretrizes curriculares e as práticas farmacêuticas” será o tema abordado no “VIII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia”, que será realizado entre os dias 17 e 19 de outubro, no Auditório do Hotel Nacional, em Brasília pelo CFF (Conselho Federal de Farmácia).

O primeiro dia do Encontro começa com uma abordagem sobre o panorama da formação farmacêutica. O debate será coordenado pela Presidente da Comissão de Ensino (Comensino)/CFF e conselheira federal de Farmácia pelo Rio de Janeiro, Ana Paula de A. Queiroz e terá como relator o professor José Rui Machado Reys, da Universidade Federal de Alagoas.

Representantes dos ministérios da Saúde e da Educação apresentam a palestra “Políticas Educacionais Norteadoras da Formação de Graduação em Saúde”, seguida da apresentação da professora Danyelle Cristine Marini, também, integrante da Comensino e membro da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica, sobre os indicadores quantitativos da educação farmacêutica. À tarde, o tema principal será o “Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica”, com o professor Luiz Henrique Costa.

No dia 18, “A Formação e as Competências do Farmacêutico no Mundo do Trabalho” será o tema da pauta, sob a coordenação da professora Ângela Maria de Carvalho Pontes, da Universidade Federal da Bahia, com relatoria da professora Maria Helena Braga, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Entre 9 horas e 10 horas, o “Ensino Baseado em Competências” será o assunto levantado pelo médico e docente da Faculdade de Medicina de Marília, Dr. Hissachi Tsuji.

Depois do intervalo, o Conselheiro Federal de Farmácia por Santa Catarina e professor Paulo Roberto Boff, da Universidade do Sul de Santa Catarina, lidera as “Reflexões sobre a política de educação, no Brasil”. Fala que será seguida pela exposição intitulada “Marcos teóricos sobre os serviços farmacêuticos”, pelo Coordenador Científico do Cebrim (Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos), assessor da Presidência do CFF e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Tarcísio José Palhano.

Ainda na tarde do segundo dia, antes das discussões em grupo, o médico Naomar de Almeida Filho fará uma exposição que leva o nome de “A interdisciplinaridade no processo de construção do conhecimento em saúde”.

Na sexta-feira e último dia, o tema central será o “Impacto da implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) na melhoria da qualidade dos cursos de Farmácia”. O Coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Cathedral de Ensino Superior de Roraima, Paulo Tamashiro Filho, estará à frente da exposição e o professor Geraldo Alécio de Oliveira, da Universidade Anhembi Morumbi, será o seu relator.

Essência da Profissão - O presidente do CFF, Walter Jorge, observa que debater as práticas farmacêuticas é sempre oportuno, porque elas são a essência da profissão. A importância do debate, segundo ele, ganha mais relevo, neste instante em que os serviços farmacêuticos firmam-se como fundamentais no contexto das saúdes pública e privada, e considerando os dez anos de implantação, pelo Ministério da Educação, da reforma no ensino farmacêutico pelas Diretrizes Curriculares.

“Precisamos avaliar o impacto das Diretrizes Curriculares instituídas, em 2002, nas práticas farmacêuticas. As Diretrizes preveem a integração das áreas farmacêuticas e o aporte de conhecimentos humanísticos. Então, temos de saber como essa formação generalista está interferindo na qualidade das práticas profissionais para, então, fazer ajustes de rota, se necessário for”, explica o presidente.