Cerca de 50 fiscais das Vigilâncias Sanitárias municipais e estadual lotaram uma sala da Escola de Saúde Pública para saber, entre outras coisas, qual a visão do CRF/MS em relação à responsabilidade técnica nos laboratórios de análises clínicas. O presidente da entidade, Ronaldo Abrão, esclareceu inúmeras dúvidas e os profissionais chegaram à conclusão de que a saída para os dois órgãos é a união, em benefício da sociedade. A parceria entre o CRF/MS e a Vigilância poderia colocar fim às irregularidades no comércio farmacêutico. Abrão explica que após longo debate, os fiscais apontaram a necessidade de padronização do procedimento de inspeção e defenderam que a Vigilância Sanitária não deve emitir alvará sanitário a estabelecimentos que não possuam a certidão de regularidade desde que haja maior integração e comunicação entre as esferas. “Chegamos ao consenso porque nosso interesse é o mesmo: a saúde da população. Tudo o que queremos é que o cidadão, quando entre em um estabelecimento farmacêutico, seja atendido por um profissional competente e possa com as suas orientações, ter benefício a sua saúde”, reforça o presidente.