Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

CRF/MS esclarece que piso da categoria ainda não foi definido

Muitos profissionais têm entrado em contato com o CRF/MS para saber qual a definição em relação ao piso salarial. Os farmacêuticos contam que tiveram acesso a um comunicado no qual esta informação é veiculada. Entretanto, o presidente do Sinfarms (Sindicato dos Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul), Luiz Gonçalves Mendes Júnior, indagado acerca do assunto, esclareceu ao CRF/MS que as negociações estão emperradas. A notícia do suposto fechamento do piso causa espanto ao presidente do Sindicato, Luiz Gonçalves Mendes Júnior. Ele explicou que existe um impasse para que seja definido o piso. Conforme o presidente, após várias reuniões, foi apresentado ao Simprofarms (Sindicato dos Proprietários de Farmácia de Mato Grosso do Sul) uma proposta que prevê incorporação do abono de hora trabalha da, R$ 3,00 ao piso salarial, que poderia ser feita em até dois anos, desde que fosse corrigido com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O presidente do Sinfarms revelou que a proposta foi vetada pela gerência de recursos humanos da maior rede de farmácias do Estado. Diante do impasse, foram elaboradas outras duas propostas, que passam por análise do Simprofarms. Uma para carga horária para 40 horas semanais, correção do piso salarial pelo INPC e incorporação dos R$ 3,00 por hora trabalhada, o que daria um piso de aproximadamente R$ 1.544,00. A outra propõe carga horária de 44 horas semanais, correção do piso pelo INPC e aumento do incentivo para R$ 5,00 por hora trabalhada, o que daria cerca de R$ 2.000,00 de rendimentos mensais. No dia 25 de maio, haverá mais uma rodada de negociações e o Sindicato dos farmacêuticos luta para que tenha êxito e que a categoria farmacêutica saia fortalecida. Assim, o Sinfarms esclareceu o falso comunicado e informou ao CRF/MS que quando as negociações estiverem concluídas comunicará ao Conselho. “Precisamos ficar atentos”, diz o presidente Ronaldo Abrão. Ele pontuou que o CRF/MS não entra em negociações salariais, contudo, acompanha assuntos relacionados à profissão para que possa cobrar o cumprimento do piso.