Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

CRF-MS na Mídia: Esperado anualmente, reajuste de 4,5% no preço dos medicamentos não assusta consumidor

Esperado anualmente, o reajuste de preços no setor farmacêutico no último dia do mês de março não é novidade para os profissionais do segmento e nem mesmo para os consumidores. Neste ano, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) junto a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), prevê uma porcentagem de aumento de 4,5% com base nas regras de reajuste.

Pela legislação em vigor, o reajuste acontece todos os anos no começo de abril. O percentual é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa, considerando a inflação acumulada, além de outros indicadores do setor. Em 2023, o reajuste anual foi de 5,6%. A atualização, porém, não costuma ser automática nem imediato. O setor argumenta que a concorrência entre as empresas ajuda a regular os preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.

A partir do tema, abre-se também o questionamento do quanto é saudável ir até as farmácias ou drogarias para adquirir medicamentos a baixo custo e em quantidade maior. A conselheira do CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Marianne Marks, pontua que não deve ser feito o uso indiscriminado de medicamentos. No entanto, no caso de medicações que são de uso contínuo, por exemplo, não há problema em garantir os remédios.

“É claro que a gente não quer que a população faça o uso indevido de medicamentos ou faça estoque. Mas, se tem algum medicamento em que a pessoa faça uso contínuo com prescrição médica, que ela faça a compra de abastecimento de acordo com o que está na prescrição. Não é que ocorra queima de estoque, mas nós orientamos que faça uma pesquisa de preços. Quando falamos em economizar, pensamos naquelas pessoas que fazem tratamento a longo prazo e contínuo”, esclarece a conselheira.

Confira mais sobre o assunto: https://oestadoonline.com.br/manchete/esperado-anualmente-reajuste-de-45-no-preco-dos-medicamentos-nao-assusta-consumidor/