Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

É a segunda dose que garante a proteção ou a imunidade contra a COVID-19

Confira a orientação da farmacêutica!

1,5 milhão de pessoas não tomaram a 2ª dose da vacina para a Covid-19 até o começo dessa semana, segundo informações do Ministério da Saúde e, portanto não concluíram o esquema vacinal definido pelo fabricante do imunizante. Sem a segunda dose, considera-se que a pessoa não foi plenamente vacinada, existindo a possibilidade da pessoal desenvolver a doença após a aplicação de apenas uma dose, pois o organismo não foi sensibilizado o suficiente para produzir todos os anticorpos necessários para combater o vírus.

No Brasil, para combater a Covid-19 estão sendo aplicados na campanha nacional dois imunizantes, a Coronavac (Butantan e Sinovac) e a AZD1222 (conhecida como Oxford-AstraZeneca). As duas vacinas devem ser aplicadas obedecendo o esquema vacinal de duas doses. “É na segunda dose que há uma resposta imune mais efetiva. Na primeira dose, essa resposta é muito leve”, esclarece a farmacêutica Camila Montalbano, integrante do Grupo de Trabalho Pesquisa Clínica do CRF/MS. Ela ainda pondera que “o intervalo entre as doses varia de imunizante para imunizante, no caso da vacina "Coronac/Sinovac" esse intervalo varia de 14 a 28 dias e no caso da vacina "Oxford/AstraZeneca" varia de 04 a 12 semanas”.

Em caso de falta de um imunizante, de uma marca não estar disponível, não se deve fazer a substituição por vacina de outro laboratório já que as vacinas não são intercambiáveis. Camila ressalta que as vacinas devem ser da mesma marca já que não há estudos clínicos envolvendo essa “mistura”.

A farmacêutica aconselha que quem já está imunizado deve ter os mesmos cuidados de quem ainda não tomou nenhuma dose. Para que as coisas se normalizem, “precisamos que mais pessoas estejam vacinadas. Somente com as vacinas conseguimos erradicar doenças”, conclui Camila.