Uma reunião, realizada no auditório do Senac, no último dia 30 de janeiro, marcou um novo momento da história do setor farmacêutico em Mato Grosso do Sul. Na ocasião o presidente do Conselho Regional de Farmácia em Mato Grosso do Sul, Ronaldo Abrão, O Diretor Tesoureiro Adam Macedo Adami, o Assessor Jurídico Marcelo Alexandre da Silva, o presidente do Sindicato dos Proprietários de Farmácias de Mato Grosso do Sul, Roberto Martins Rosa e representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária Municipal, debateram juntos caminhos viáveis para a regularização de todas as farmácias existentes no Estado. Entre os principais pontos levantados estão a presença do profissional farmacêutico no estabelecimento por todo o horário de funcionamento, assim como as dívidas de algumas farmácias que acumuladas no decorrer dos anos impedem a total regularização e sem uma negociação eficiente destas dívidas encontram-se em funcionamento irregular e consequentemente não conseguem a certidão de regularidade. Para Ronaldo Abrão este é um momento único na história da farmácia sul-mato-grossense. Sempre nos colocamos em lados opostos – de um lado o CRF/MS fazendo a fiscalização e de outro, os proprietários em seus estabelecimentos tendo que obedecer as legislações. Agora estamos a um passo de conseguir o que poderíamos chamar de o ideal, farmácias funcionando em pleno acordo com a legislação vigente, a qual o Conselho precisa fazer cumprir. Este é o nosso papel. Por isso estamos propondo alternativas que sejam viáveis para ambas as partes, explicou o presidente. Ainda durante a reunião tanto o presidente do CRF/MS, quanto o chefe do Serviço de Fiscalização de Medicamentos da Sesau, Antônio Carlos dos Reis Cardoso, responderam a diversos questionamentos dos presentes, farmacêuticos e proprietários. Em sua explanação Ronaldo Abrão fez questão de deixar bem claro o papel do Conselho. Nós, do Conselho Regional de Farmácia sabemos que os proprietários de estabelecimentos farmacêuticos precisam sobreviver, e mais que isso sabemos que o profissional farmacêutico precisa de um ambiente saudável para exercer a sua profissão. Porém as leis existem. Podemos até discordar de algumas delas, no entan to precisamos cumpri-las enquanto estiverem em vigor. Ronaldo Abrão finalizou sua fala deixando evidente a disposição do Conselho em proporcionar condições para que todas as farmácias atuem de forma regular. Estaremos trabalhando incansavelmente, buscando junto com a Vigilância Municipal, estabelecer uma conduta padrão até que todas as farmácias estejam em dia com a legislação. Vamos trabalhar na elaboração de uma estratégia, um sistema de mutirão, que acelere as negociações entre proprietários de farmácias e Conselho. Com relação às multas aplicadas pelo CRF/MS Ronaldo fez questão de enfatizar: "Não estamos atrás de dinheiro, o conselho não é e nem nunca foi uma fábrica de multas. Por isso usaremos todas as estratégias legais de negociação para que os estabelecimentos se regularizem e assim poderemos estar juntos por um comércio ético e legal" conclui