Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

EUA conduzem primeiro teste em humanos de vacina contra malária

Cientistas do Exército americano estão conduzindo os primeiros testes em seres humanos de uma vacina para a forma mais comum de malária, causada pelo protozoário Plasmodium vivax. A vacina, desenvolvida no Instituto de Pesquisa Walter Reed do Exército americano, consiste em uma proteína que estimula o sistema imunológico do organismo, ativando suas defesas naturais contra a doença, uma das mais mortíferas do mundo. Vinte e oito voluntários receberam doses da vacina por meses e, no início de novembro, foram infectados pelo mosquito transmissor da doença. Os cientistas acreditam que em uma semana poderão avaliar se o teste foi um sucesso. Até hoje não foi possível encontrar uma vacina para a doença por causa da capacidade do parasita de se modificar rapidamente para se adaptar aos hospedeiros humanos. Essa forma de malária infecta cerca de 300 milhões de pessoas anualmente. Outra variante da malária, também existente no Brasil, o Plasmodium falciparum, endêmica na áfrica, é menos comum e mais mortal. Mosquitos Para o teste, os voluntários foram picados por mosquitos com malária trazidos da Tailândia. Cerca de 10 dias após as picadas, alguns começaram a apresentar sintomas da doença. Os voluntários são monitorados 24 horas por dia em um hotel no Estado de Maryland, próximo de Washington. Os cientistas dizem que levará outra semana ainda antes que possam dizer se o teste foi um sucesso ou fracasso. A vacina pode ser completamente eficiente em alguns casos ou oferecer proteção parcial em outros. De qualquer modo, os resultados devem ser usados para o aprimoramento de vacinas no futuro.