EUA fecham o cerco a medicamentos com paracetamol
O problema que a regra tenta resolver é o de pessoas que usam pílulas que combinam algum medicamento ao paracetamol
A FDA (agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos) publicou uma norma em que recomenda a médicos que parem de prescrever drogas vendidas com receita que tenham doses superiores a 325 mg de paracetamol associadas a outra substância -como o Vicodin, que não é vendido no Brasil.
O paracetamol é um analgésico comum presente em medicamentos vendidos com prescrição médica e em remédios disponíveis nas gôndolas das farmácias, como o Tylenol.
A resolução da agência vem na esteira de uma série de regulações prévias sobre a substância e de estudos clínicos que relacionam o composto a graves danos ao fígado.
O problema que a regra tenta resolver é o de pessoas que usam pílulas que combinam algum medicamento ao paracetamol sem saber da presença do analgésico na fórmula e acabam tomando outro remédio que também tenha o paracetamol ao mesmo tempo.
Casos graves de danos ao fígado ocorreram em pacientes que tomaram mais de um remédio com paracetamol ou uma dose maior do que a recomendada em 24 horas (3 g) e ingeriram álcool com o remédio, segundo a agência.