A Organização Mundial da Saúde divulgou no último dia 19 de maio uma preocupante pesquisa: a de que a produção e comercialização de medicamentos falsificados está em franco crescimento, tanto nos países ricos quanto nos pobres. Isso porque, impulsionados pelas facilidades oferecidas pela internet cada vez mais, consumidores usam essa tecnologia como canal de compras e vendas de remédios. A atividade criminosa movimenta atualmente bilhões de dólares. Os medicamentos falsos ou abaixo do padrão costumam viajar escondidos em sinuosos percursos para mascarar seu país de origem.

De acordo com a OMS, nos países desenvolvidos e ricos, a falsificação envolve, em sua maioria, hormônios caros, esteróides, medicamentos anticâncer e produtos farmacêuticos relacionados ao estilo de vida. Já nos países em desenvolvimento, especialmente os localizados na áfrica, medicamentos falsificados costumam estar disponíveis para o tratamento de doenças graves, como malária, tuberculose e Aids.

Para o presidente do CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia do MS), Ronaldo Abrão, é necessária muita atenção com relação a origem do medicamento. Não se compra remédio de qualquer lugar, muito menos em locais onde não haja farmacêutico como internet, feiras, locais clandestino, ou mesmo em farmácias que não mantém o profissional presente durante todo o horário como determina a lei, pois com a presença do profissional os riscos tornam-se menores, mesmo assim, é necessário que o profissional farmacêutico também fique atento já que as falsificações são cada vez mais profissionalizadas e estão em qualquer lugar, explica.