O projeto Farmácia Viva é uma realidade em Mato Grosso do Sul. Elaborado por profissionais da Secretaria de Saúde do Estado, por meio da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica, Escola de Saúde Pública, Gerência de Gestão de Atenção Primária à Saúde e Coordenadoria de Vigilância Sanitária, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul por meio da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição, e a Universidade Federal da Grande Dourados, o projeto avança com o envolvimento de todos.

Para aprimorar ainda mais o conhecimento e compartilhar experiências que contribuirão no fomento do projeto no Estado, as farmacêuticas Soraya Solon e Márcia Saldanha estiveram em Jardinópolis (SP) para participar curso de Capacitação Modular em Farmácia Viva, promovido pelo Ministério da Saúde. Foram quatro dias de pura imersão na Farmácia da Natureza Terra de Ismael, que fica na cidade e é considerada uma referência nacional.

Soraya Solon é professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição e coordenadora do projeto na UFMS e membro do Grupo Técnico de Trabalho em Educação Farmacêutica e Práticas Integrativas e Complementares do CRF-MS, e Márcia Saldanha é conselheira federal de farmácia, membro da Comissão de Saúde Pública do CFF e atua na Secretaria de Saúde do Estado.

Conforme o projeto que está sendo desempenhado no Estado, as atividades incluem a aquisição de equipamentos e insumos, cultivo das plantas medicinais, processamento sem que o material perca os princípios ativos, preparação dos fitoterápicos em um setor de manipulação da Farmácia Escola da UFMS, controle de qualidade no Laboratório de Tecnologias Farmacêuticas, dispensação dos medicamentos e ações de capacitação de colaboradores da Farmácia Viva.

Conforme a conselheira federal de farmácia, Márcia Saldanha, “os estudos, projetos e investimentos na área da fitoterapia estão em alta no país e isso mostra o quanto a área da saúde gera oportunidades de mais condições de tratamento para a população e campos de atuação para os farmacêuticos e demais profissionais de saúde. Temos que aproveitar e investir nessa área”, afirma.

Outros farmacêuticos também estão envolvidos diretamente, entre eles Maria de Lourdes Oshiro, que é diretora do CRF-MS e atua na Escola de Saúde Pública, Teófilo Cardoso (UFMS), Nathalia Pelliccioni (CAF/SES), Patrícia Carrilo (CAF/SES), Renata Perdomo (UFMS), Adam Macedo Adami (VISA/SES), e profissionais de outras áreas, como a Maria do Carmo (Agrônoma da UFGD), Renata Vaz (PICS/SES) e Patrícia Mecatti (PICS/SES).