Farmacêuticos no topo dos empregos com carteira
A análise levou em conta as ocupações que exigem cursos de nível superior.
A análise levou em conta as ocupações que exigem cursos de nível superior. Com 14.341 empregos formais gerados no período, os farmacêuticos só foram superados pelos enfermeiros e analistas de desenvolvimento de sistemas. Dos 15 profissionais mais requisitados, seis estão relacionados à área da saúde – a lista reúne médicos clínicos (na 7ª colocação), nutricionistas (9ª), preparadores físicos (10ª) e fisioterapeutas (11ª).
O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João, atribui o resultado a fatores como a Lei nº 13.021/14, que reclassificou as farmácias como unidades de assistência à saúde. “Na medida em que assume a sua autoridade técnica dentro da farmácia, o farmacêutico se torna mais valorizado e, consequentemente, mais necessário”, comenta.
O grande varejo, inclusive, tem sido um dos expoentes dessa valorização da profissão. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que representa as 24 maiores empresas do setor, o número de farmacêuticos em atuação passou de 19.876 para 22.302 na comparação entre maio de 2017 e 2018 – um aumento de 12%. “O permanente crescimento em vendas nas redes incentiva a expansão geográfica e, aliado ao investimento em salas de assistência clínica, ajuda a explicar as contratações”, argumenta o presidente executivo Sergio Mena Barreto.