Formação do farmacêutico para atuação clínica
XII Congresso Mundial de Farmacêuticos de Língua Portuguesa
O debate sobre as habilidades e capacitações que o farmacêutico precisa exercitar e aperfeiçoar para trabalhar na área clínica teve grande espaço entre as pautas examinadas no XII Congresso Mundial de Farmacêuticos de Língua Portuguesa, que reúniu profissionais e entidades de diferentes países em Gramado (RS). E no fim da tarde de quarta-feira, 09 de novembro, a palestra “Formação do farmacêutico para atuação clínica” oportunizou uma reflexão importante nesse sentido, por meio das considerações realizadas por Mauro Silveira de Castro (UFRGS) e Angelita Cristine de Melo (UFSJ/MG).
Coordenada por Paulo Roberto Boff, da Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef), a palestra retratou perspectivas relacionadas à formação na Farmácia Hospitalar e na Farmácia Comunitária, reforçando o valor do farmacêutico buscar capacitação contínua. “O profissional tem que se ver como um eterno estudante. Na atuação clínica ele precisa ser um solucionador de problemas, então deve aprimorar habilidades de comunicação e ter a noção de como trabalhar com as fontes de informação. E deve ser crítico com essas fontes”, analisa Castro, que em sua exposição dissertou ainda sobre métodos e conceitos trabalhados na universidade, que contam com o suporte de softwares e simulação realística. “Atualmente, podemos apresentar casos, simular atendimentos e estimular que os alunos achem e resolvem os problemas, proporcionando que eles saibam onde estão ou não errando”, destacou o professor.