O gerenciamento de resíduos sólidos de saúde é uma questão de responsabilidade solidária, afirma o professor Jefferson Teruya, que ministrou a palestra “Gerenciamento de Resíduos” como parte da programação da Semana do Farmacêutico. Durante a aula, ele apresentou maneiras para criar programas que dão a destinação correta aos produtos eliminados em laboratórios e destacou que “cada um deve fazer a sua parte”. De acordo com o palestrante, não basta passar ao poder público a responsabilidade da falta de mecanismos eficazes para a seleção e destinação dos resíduos. “Se eu faço a minha parte de forma adequada posso cobrar também”, destacou. Teruya demonstrou aos farmacêuticos técnicas para a criação de um programa de gerenciamento de resíduos, que visa proteger o meio ambiente e a saúde da população. Ele explicou que, em muitos casos, tais projetos não são implantados por falta de conhecimento da metodologia. O palestrante enfatizou que existem empresas de consultoria para amparar os proprietários que desejam criar o programa nos estabelecimentos. O plano de gerenciamento de resíduos de saúde é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas as características dos estabelecimentos, sem abandonar os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final. O grande objetivo do projeto é proteger a saúde pública. A classificação dos resíduos visa destacar a composição deles segundo as características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro.