A união de aproximadamente cem profissionais fizeram do manifesto dos farmacêuticos realizado no último sábado (24) na Av. Afonso Pena um verdadeiro ato de cidadania. Realizado pelo Sinfar/MS – Sindicato dos Farmacêuticos do MS, o ato público, além de manifestar a insatisfação da categoria com os baixos salários e a falta de reconhecimento de sua importância, realizou diversos atendimentos gratuitos à população. Cerca de trezentas pessoas receberam orientação farmacêutica, aferiram a pressão e fizeram testes de glicemia. Faixas foram estendidas e folders explicativos distribuídos aos cidadãos que passavam pelo local. Segundo o presidente do Sinfar/MS , Luiz Mendes Jr, a categoria não pode se conformar com uma das remunerações mais baixas aplicadas o país e o sindicato sugere a criação de três pisos salariais, de acordo com o número de horas trabalhadas, sendo de R$ 1.700,00 para 8 horas de trabalho, R$ 1.500,0 por 6 horas e R$ 1.300,00 por 4 horas de trabalho, além do pagamento de horas extras e isenção do banco de horas aplicado por vários proprietários de farmácias. Diante desse desrespeito, na assembléia realizada no último dia 19, decidimos que há possibilidade de greve, explica. O evento contou com a presença do presidente do CRF/MS – Conselho Regional de Farmácia de MS, que apóia as reivindicações da categoria e de autoridades como diretores da CUT e do Deputado Estadual Marquinhos Trad (PMDB) que se mostrou interessado nas reivindicações salariais e irá junto ao Sinfar/MS, propor a realização de Audiência Pública na Assembléia Legislativa para discutir a pífia remuneração dos farmacêuticos e o descumprimento da RDC 44 em nosso Estado.