No Dia do Farmacêutico, CRF/MS volta no tempo para saber: qual foi a primeira farmácia de Campo Grande?
Quando se comemora o Dia Nacional do Farmacêutico, 20 de janeiro, o CRF/MS volta no tempo em busca das fórmulas dos antigos boticários para saber qual foi a primeira farmácia de Campo Grande.
O que os registros da Fundação Eduardo Contar relatam é que até 1887, a pequena população do arraial dependia dos cuidados do fundador José Antonio Pereira. Experiente em Fitoterapia e Homeopatia, ele mesmo diagnosticava, receitava e preparava soluções, como infusões, chás, e raizadas, aprendidas antes de sua vinda para o que viria a ser Campo Grande.
A primeira farmácia de Campo Grande foi instalada em 1887, por Joaquim Vieira de Almeida que trouxe com em sua pequena venda, um espaço destinado aos medicamentos por ele preparados. A farmácia ficava na antiga rua Velha, que hoje leva o nome de 26 de Agosto. Para o preparo dos medicamentos, Joaquim se baseava em almanaques de Torres Homem e Chernoviz, praticando a Medicina cabocla para os poucos habitantes que aqui moravam. Pela história, foi ele quem acabou sendo considerado o primeiro boticário da cidade.
O contexto não mudou até o início do século XX, quando as primeiras farmácias começaram a ser instaladas instaladas já na nascente rua 14 de julho.
Em 1922, Campo Grande, contava com apenas quatro farmácias, sendo uma delas do exército. A mais conhecida teria sido a Farmácia Ribeiro, de Lucas Ribeiro, que acabou se transferindo para a Bahia, ficando a cidade com apenas três estabelecimentos farmacêuticos.
Entre 1925 até os anos 40, começam a surgir aquelas que ficaram mais conhecidas: Pharmácia Royal , de Jayme Torres e Guenka Kokitse; Phamácia Mercúrio , de Jayme Torres; Famácia São José, dos irmãos fragelli; Farmácia São Miguel, Antero Carvalho; Farmácia Esperança; Farmácia Santa Therezinha, Rostey & Bandeira; Farmácia Central, família Corrêa da Costa; Farmácia Popular, Francisco Bernardes Ferreira; Farmacia Popular, Cristovam Scapulatempo e Drogapan Farmácia Raia, de João Batista Raia e José Pacheco do Amaral.
Os anos passaram. Hoje, Campo Grande tem cerca de 300 farmácias e drogarias.