Nota de Esclarecimento
O CRF/MS requereu ao Ministério Público Estadual a cópia do inquérito para avaliar a conduta ética da farmacêutica e tomar as medidas cabíveis
Com base nas denúncias exibidas no Fantástico deste domingo, de uma conversa gravada pela Polícia Federal entre a farmacêutica Renata Burale Carneiro e a então administradora do Hospital do Câncer, Betina Siufi, que mostra o questionamento da farmacêutica em relação ao preço de um medicamento prescrito a um paciente com Câncer, o CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia do Estado de Mato Grosso do Sul) esclarece que o profissional farmacêutico pode e deve questionar a prescrição médica quando for constatado equívoco de prescrição e desde que seja de forma técnica. O CRF/MS esclarece também que o medicamento não pode ser substituído a não ser por ordem médica.
No entanto, nas questões relacionadas a preço de medicamentos, cabe ao profissional sugerir, se for o caso, a intercambialidade do medicamento pelo genérico.
A farmacêutica citada na reportagem é devidamente registrada no CRF/MS como diretora técnica pela Farmácia Interna do Hospital do Câncer Alfredo Abrão.
O CRF/MS requereu ao Ministério Público Estadual a cópia do inquérito para avaliar a conduta ética da farmacêutica e tomar as medidas cabíveis.