Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Novos farmacêuticos recebem carteira profissional do CRF/MS

Além da carteira profissional, os 23 novos farmacêuticos também receberam orientações e uma palestra de boas-vindas, com o presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão

A expectativa e ansiedade podiam ser vistos nos rostos de cada um deles. Inquietos e com dúvidas quanto ao começo da profissão, 23 farmacêuticos receberam na tarde dessa segunda-feira (26) a carteira profissional do CRF/MS.

Entre os novos profissionais, um não tão novo assim. O aposentado Acione Amarília, 60 anos, chamava a atenção no meio dos farmacêuticos ainda na juventude.

“Primeiro formei os filhos. Eu trabalhei a vida toda em hospital, de laboratório de análises clínicas foram 28 anos, aí resolvi fazer farmácia. Era um sonho”, conta.

Hoje com a carteira profissional ele fala dos planos para uma carreira que só está começando. “Eu quero pegar uma farmácia, eu estava ansioso para ter esse documento nas mãos e poder dar continuidade, quero ainda passar para área de pesquisa de plantas medicinais”, relata.

Acione era um dos 23 farmacêuticos que além de sair com a carteira profissional, também recebeu orientações e uma palestra de boas-vindas, com o presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão, sobre as atribuições do Conselho.

Durante o bate-papo, Abrão tirou dúvidas sobre anuidade, legislação e fiscalização.

“Esse é o nosso papel, dar todas as orientações necessárias para que o profissional ingresse no mercado de trabalho ciente de seus direitos e deveres. Todo o farmacêutico inscrito no Conselho encontrará nele total respaldo para exercer sua profissão conforme a legislação”.

Abrão aproveitou a oportunidade para chamar a atenção dos recém formados para a situação em que se encontra a categoria e incentivou os que vem com garra e sangue novo.

“Nós estamos com a nossa identidade apagada. Temos esperança de que vocês lutem por melhores condições de trabalho. O farmacêutico precisa ser atuante e permanecer nos estabelecimentos para a dignidade social da profissão”, enfatizou.