População deve procurar pontos de coleta para descarte de medicamentos
População pode fazer o descarte na própria sede do Conselho ou nas UBS
A estimativa é que itens da área da saúde correspondem até 3% do total de resíduos sólidos urbanos.Dentro dos produtos considerados resíduos de saúde, estão medicamentos vencidos.
Uma das maiores preocupações da atualidade é quanto à destinação ambientalmente correta deste resíduo que apresenta duplo risco à sociedade: risco à saúde pública e às populações, e risco ao meio ambiente.
Pesquisas indicam que 90% das pessoas descartam medicamentos vencidos no lixo doméstico ou no vaso sanitário. E se não forem descartados, os medicamentos representam riscos dentro das casas. A estimativa é de que 80% dos medicamentos vencidos estejam nas residências, onde a população está sujeita à automedicação e à intoxicação.
O descarte errado de medicamentos acarreta na degradação ambiental do solo e a contaminação das águas superficiais e subterrâneas e se tornam responsáveis pelo agravo de doenças que podem atingir a população, principalmente no aparecimento das bactérias multirresistentes. As Estações de Tratamento de Água são incapazes de remover os medicamentos eventualmente presentes e dissolvidos na água coletada e assim, a população toda vez que toma água, acaba ingerindo pequenas quantidades de hormônios, antibióticos, antihipertensivos e outros medicamentos.
“Jogar esses medicamentos no lixo ou no vaso sanitário é um risco enorme. Esses remédios se infiltram no solo, contaminam a água, e voltam para nossas casas. Nem mesmo o tratamento da água consegue retirar os componentes e a população acaba consumindo antibióticos, hormônios, entre outros”, alerta a presidente do CRF/MS, Kelle Slavec.
Por isso, o CRF/MS orienta à população que procure pontos de coletas para fazer o descarte. Os interessados podem fazer a entrega de medicamentos vencidos na própria sede do Conselho, que fica na Av. Rodolfo José Pinho, nº 66.
As Unidades Básica de Saúde de Campo Grande também fazem o recolhimento de medicamentos. Lei Municipal n°168/10, indicada pelo Conselho, autorizou o poder público a implantar pontos de coleta. A população ainda pode procurar alguma farmácia que ofereça o descarte.
O Bom Dia MS desta quarta-feira abordou sobre a importância do descarte correto de medicamentos.Confira: