Representantes dos conselhos Regionais do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, da Farma & Farma e ainda da Associação dos Farmacêuticos Proprietários de Farmácias do Brasil elaboram a Carta de Itapema. O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul – CRF/MS, Ronaldo Abrão participou, no dias 19 a 21 de novembro, em Itapema/SC, do 2º Simpósio Farma & Farma. Além da discussão de temas de interesse dos franqueados e da feira de negócios, também foi realizado um encontro de lideranças representadas pelo Conselho Federal de Farmácia, pelos conselhos Regionais do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, da Farma & Farma e ainda da Associação dos Farmacêuticos Proprietários de Farmácias do Brasil. O encontro discutiu temas de relevância profissional e de interesse ao comércio farmacêutico brasileiro sendo que um dos assuntos abordados foi o impedimento da comercialização e aplicação de vacinas nas farmácias. As vacinas são reconhecidas pela própria Anvisa como medicamentos. A Agência confirmou o reconhecimento em resposta ao questionamento feito pela Farma & Farma, e ainda ressaltou que não existe na legislação vigente nada que proíba o estabelecimento farmacêutico de comercializar este tipo de produto. Porém, a Vigilância Sanitária de alguns estados continuam proibindo, embasando-se em outras legislações que inclusive não proíbem o estabelecimento farmacêutico de comércializar e administrar vacinas. Baseados nestas proibições e ainda no fato de que as vacinas são medicamentos e o medicamento é privativo do farmacêutico, os participantes escreveram um documento intitulado Carta de Itapema, que será endereçado ao Presidente do Conselho Federal de Farmácia solicitando legislação própria para esta questão. O documento ainda solicita que o CFF interceda junto a Anvisa para que autorize de forma clara a atuação das farmácias como estabelecimentos de saúde disciplinando se possível com normas específicas.