Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Programa de Internacionalização prevê 75.000 bolsas internacionais até 2014

O Governo Brasileiro está estruturando um programa de internacionalização que prevê 75.000 bolsas para expansão da formação de estudantes de pós-graduação, graduação e docentes no exterior, visando a formação de recursos humanos de alto nível, de forma mais abrangente no período 2011-2014. O programa em desenvolvimento denomina-se Ciência sem Fronteiras e tem por objetivos: •Aumentar a presença de pesquisadores brasileiros e estudantes de vários níveis, em instituições de excelência no exterior; •Inserção internacional das instituições brasileiras pela abertura de oportunidades semelhantes para cientistas e estudantes estrangeiros; • Aumentar o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas; • Atrair jovens talentos científicos e investigadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil. As áreas prioritárias do programa são Ciências Exatas e da Terra; Ciências da Computação e Tecnologia; Ciências da Saúde e Biomédica; Tecnologia da Informação; Aeroespacial; Farmacêutica; Produção Agrícola Sustentável; Química Verde; Petróleo, Gás e Carvão; Energia; Minerais; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Mudanças Climáticas; Biodiversidade; Ciências do Mar; Inclusão Produtiva e Tecnologias Sociais; Habitação e Saneamento. Já as modalidades de apoio são divididas em nove: 1-Bolsas Sanduíche no Exterior para a Graduação O aluno de graduação recebe uma bolsa de estudos, além das passagens, auxílio instalação e seguro saúde, para cumprir programa de mobilidade de 6 meses. A bolsa poderá ser estendida para 12 meses no caso de incluir experiência de estágio programado de pesquisa ou inovação/tecnologia em indústria, centro de pesquisa ou laboratório. 2-Bolsas Sanduíche no Exterior para a Pós-Graduação é o mesmo programa de graduação dirigido para os alunos de doutorado. Caberá ao coordenador da pós-graduação, na instituição de origem, verificar que o candidato se enquadra nas prioridades do PACTI e fazer as indicações dos candidatos. Serão prioritários os candidatos já aceitos e matriculados em disciplinas no exterior, que sejam fluentes em inglês. Os estudantes de doutorado sem bolsa nacional poderão ser indicados para participação no Programa. 2.1-Doutorado Pleno no Exterior Refere-se à obtenção de titulação acadêmica no exterior. Os atuais indicadores de desempenho da ciência nacional apontam para duas prioridades: ampliar a visibilidade da ciência brasileira no exterior, amplificando a sua internacionalidade. Na áreas tecnológicas e nas áreas aplicadas, visa também ao fortalecendo da inovação, cujo principal resultado será a aproximação com o setor empresarial e com a sociedade civil. 2.2-Pós-Doutorado no Exterior Para candidatos com título de doutor, e aceite em Instituição no exterior. Duração mínima de 6 meses e máxima de 24 meses. 3- Bolsas de Doutorado pleno (GDE), Estágio Senior (ESN) e Treinamento no Exterior (SPE) O CNPq abrirá editais nacionais periódicos para concessão destas bolsas. 4-Treinamento no Exterior Esta bolsa se aplica particularmente a especialistas e engenheiros de empresa ou ICTs em geral que necessitam absorver ou aperfeiçoar técnicas especificas. Estende-se aos técnicos e gestores de tecnologia trabalhando em escritórios de relações internacionais de universidades, núcleos de inovação tecnológica, centros de pesquisa e empresas. 5-Bolsa jovens cientistas de grande talento no Brasil Jovens pesquisadores com produção científica diferenciada receberão uma bolsa de pesquisa e recursos de custeio para cumprir dois a três anos de atividades com um grupo no Brasil. Nessa vertente seriam elegíveis jovens cientistas talentosos em início de carreira, que atuem nos temas prioritários do Ciência sem Fronteiras e que tenham se destacado qualitativa e quantitativamente pela produção científica ou tecnológica. Eles receberão uma bolsa especial BJT da ordem de R$ 7.000,00 por até três anos e o grupo hospedeiro recebe recursos da ordem de 40 mil reais em dois anos, a título de taxa de bancada. Será estimulada a alocação destes bolsistas em todas as regiões do país. O Programa prevê atrair até 1.200 jovens pesquisadores. 6-Pesquisador Visitante Especial O pesquisador assume o compromisso de vir ao Brasil com regularidade previamente definida (pelo menos um mês a cada ano) e a receber estudantes e pesquisadores brasileiros no seu laboratório. A proposta prevê a associação com grupo no Brasil que ficará responsável pelo gerenciamento do projeto. Entre os benefícios estão a Bolsa de Visitante Especial – BVE – no valor de R$14.000,00/mês que ele recebe integral quando está no Brasil, custo de uma viagem anual para o pesquisador, uma bolsa PDJ e uma bolsa SWE, além de R$ 50.000,00 por ano de custeio para o laboratório hospedeiro. O Programa prevê atrair até 300 lideranças internacionais. 7-Brasileiros no exterior Apoio a viagens e bolsas de estudo, assistência à instalação e seguro-saúde; Os estudantes de graduação para 6 meses, ou até 12 meses, quando houver um estágio no laboratório ou na indústria; Suporte para doutorado no exterior, quer em programas completos de doutorado ou em bolsas sanduiche de 12 meses; Bolsas de Pós-Doutorado: Para candidatos aceitos nas principais instituições internacionais no exterior. 8-Jovens talentos para o Brasil - (brasileiros ou estrangeiros com sede no exterior)Pagamento de bolsa e recursos para 2-3 anos com um grupo no Brasil; O grupo de pesquisa local recebe os recursos em dois anos, como taxa de bancada; As chamadas internacionais de propostas nos principais periódicos internacionais. Até 100 jovens investigadores por ano. 9-Pesquisadores convidados especiais - (brasileiros ou estrangeiros com sede no exterior) Para realizar projetos em conjunto com grupos de pesquisa no Brasil para estadias de um ou dois meses por ano; Bolsas de doutorado e pós-doutorado acopladas para trabalhar no projeto com atividades previstas no Brasil e no exterior; Os benefícios incluem bolsa durante o período que o pesquisador passar no Brasil e também financiamento para o laboratório local.