Conselho Regional de Farmácia

De Mato Grosso do Sul

Programa Nacional de Segurança do Paciente inclui segurança no uso de medicamentos como protocolo

Entre as ações propostas pelo Programa estão a implementação de seis Protocolos de Segurança do Paciente

O Programa Nacional de Segurança do Paciente, criado pelo Ministério da Saúde, para o monitoramento e prevenção de danos na assistência à saúde, instituiu como protocolo a ser seguido a segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos.

Desde 2011, 192 hospitais da Rede Sentinela monitoram um conjunto de eventos adversos no atendimento aos pacientes. A experiência permitiu o lançamento do Programa. Hoje a Rede responde por aproximadamente 60 mil leitos e cerca de 40 mil atendimentos por dia.

Dentro do Programa, estudos apontam que de cada 10 pacientes atendidos em um hospital, pelo menos um sofre de um evento adverso como: queda, administração incorreta de medicamentos, falhas na identificação do paciente, erros em procedimentos cirúrgicos, infecções e mau uso de dispositivos e equipamentos médicos.

Segundo o estudo, a maior parte destas ocorrências poderia ser evitada com medidas para ampliar a segurança do paciente no hospital. No Brasil, o índice de evitáveis chega a 66,7%.

Entre as ações propostas pelo Programa estão a implementação de seis Protocolos de Segurança do Paciente com foco nos problemas de maior incidência que incluem, além da segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, cirurgia segura, prática de higiene das mãos em serviços de saúde, prevenção de úlceras por pressão, prevenção de quedas em pacientes hospitalizados, identificação do paciente, segurança na prescrição.

Quanto aos medicamentos, o Programa detalha o uso de etiquetas coloridas ou sinais de alerta para diferenciar as embalagens, a padronização da prescrição de drogas, sem abreviações e uso do nome comercial e a dupla checagem ao dispensar, preparar e administrar remédios.

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