Ronaldo Abrão fala sobre atribuições do CRF/MS para acadêmicos de Farmácia
Abrão compartilhou experiências e falou mais sobre o que é a profissão na prática para acadêmicos do 2° semestre de Farmácia da universidade Anhanguera/Uniderp
Atribuições do CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia do Estado de Mato Grosso do Sul) e do CFF (Conselho Federal de Farmácia), legislações que regem a profissão e o cenário do profissional farmacêutico em Mato Grosso do Sul, foram os assuntos da palestra “Um mercado a espera do novo Farmacêutico”, ministrada na última quarta-feira, pelo presidente licenciado do CRF/MS, Ronaldo Abrão.
Abrão compartilhou experiências e falou mais sobre o que é a profissão na prática para acadêmicos do 2° semestre de Farmácia da universidade Anhanguera/Uniderp. Primeiro Abrão explicou que o Conselho Regional de Farmácia tem como principal função fiscalizar a profissão e que também funciona como ‘cartório’, porque emite a carteirinha de identidade profissional do farmacêutico além de habilitar o profissional a exercer a profissão.
Um dos pontos levantados por Abrão foi a questão do piso salarial que é de competência do sindicato e não do Conselho, em lutar pela remuneração do profissional. Abrão ressaltou ainda a importância dos futuros profissionais para a sociedade ao citar que o farmacêutico é o primeiro e o último profissional a ser procurado pelo paciente.
“Ele procura para dizer que está doente, vai ao médico e retorna com a receita para a compra do medicamento e receber as orientações”, comentou.
Aos acadêmicos, o presidente resumiu que os conselhos regionais de farmácia espalhados por todo País tem a missão de fazer cumprir as leis e resoluções emanadas da saúde, sejam elas vindas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do CFF ou Ministério da Saúde. Por sua vez, Abrão descreveu que o papel do CFF. “É tudo o que nós precisamos para exercer nossa profissão e serve como mediador também”.
Uma das questões mais levantadas pelos futuros profissionais foi quanto à aprovação da instrução normativa da Anvisa que coloca novamente os medicamentos isentos de prescrição para fora dos balcões, em gôndolas e prateleiras, à mão dos pacientes.
Ronaldo comentou o retrocesso da aprovação, quando se luta tanto contra a automedicação e contra o número de intoxicações por medicamentos. “Aí vem a Anvisa e retrocede colocando a população em risco de morte mesmo sabendo que o número de intoxicados por medicamentos bate recorde à frente de animais peçonhentos e agrotóxicos em todo País”, ressaltou.
Para o acadêmico Paulo Inácio da Silva, 35 anos, o bate-papo foi proveitoso. “Muito boas as explicações, uma das melhores sobre a profissão em si, tomara que tenham mais”, disse.
Ronaldo Abrão defende que essa troca de informações enriquece os acadêmicos que ainda tem um longo caminho pela frente, deixando-os mais preparados para a realidade do mercado de trabalho.
“Desde que assumi a presidência do CRF/MS tive como metas principais a colocação do farmacêutico em tempo integral nas farmácias obedecendo o que estipula a Lei 5991/73 a qualificação do profissional farmacêutico e a aproximação das universidades tentando preparar os futuros profissionai8s para exercerem a profissão com ética”, concluiu.