Varejo farmacêutico espera crescer 8% neste ano
O motivo é a manutenção de venda dos remédios de uso contínuo, programas do Governo Federal e aumento nas vendas de medicamentos para estresse e depressão.
O crescimento no setor, segundo Filizola, é composto pela manutenção de venda dos remédios de uso contínuo, programas do Governo Federal - como o Farmácia Popular - e aumento nas vendas de medicamentos para estresse e depressão, além dos voltados para surtos de doenças e epidemias.
Inicialmente era esperada elevação de dois dígitos, mas diante do cenário econômico nacional esse índice foi revisto para baixo. Os segmentos do setor farmacêutico que apresentam redução são os de produtos de beleza e de multivitamínicos. Segundo Filizola, o mercado farmacêutico em geral se mantém, não é um mercado com grandes alterações.
Em momentos de crise, como a atual, os consumidores buscam auxilio com médicos, psicólogos e terapeutas que indicam remédios para minimizar o estresse e a depressão. Esses fatores contribuem com a queda do metabolismo, tornando as pessoas mais suscetíveis a gripes, viroses e epidemias. “Isso alimenta o setor”, diz Fiziola. Os programas de distribuição gratuitas de remédios são uma forma de manter o setor.
Empreendedorismo
Juliana Alves Guimarães, vice-presidente da Ipharma, informa que as indústrias e empresas do setor que buscam consultoria para resolver problemas no procedimento operacional, regulação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou implementação de processos podem procurar a Ipharma. “Estamos disponíveis para unir a parte à gestão”.